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Avó da Semana: PATRÍCIA FERREIRA DE LIMA

22/04/2017

"Há muito pouca paciência para educar os filhos por isso os pais deixam-nos fazer tudo o que querem, para não se chatearem."

 

Nunca se maquilha, usa normalmente jeans e ténis e a sua loja preferida é a Promod e “não, a moda não ocupa um lugar importante na minha vida principalmente por falta de dinheiro!” afirma sorrindo Patrícia Ferreira de Lima, a nossa Avó desta semana ,que apesar disso, não dispensa o seu perfume, Rive Gauche da Yves Saint Laurent.

 

Divorciada, vive em Cascais e trabalha como recepcionista num consultório de dermatologia. “De resto faço muitas caminhadas pelo paredão com o meu cão, e adoro ir tomar um café com as minhas amigas e ‘pôr a escrita em dia’. Também gosto muito fotografia, o meu hobby, que me ocupa muito do meu tempo livre”

 

Esclarece desde já que detesta cozinhar, embora seja um bom garfo “Adoro comer. Gosto principalmente de cozinha portuguesa e italiana e o meu prato preferido é cozido à portuguesa.”

Mas, pelo contrário, se pudesse vivia a viajar “ A minha viagem de sonho é a Nova Iorque e a que mais gostei foi à Califórnia e à Flórida. Estive lá um mês com a minha irmã que vivia lá, e simplesmente adorei!”

 

Hoje, os livros já não são as viagens que costumavam: “Hoje em dia não consigo concentrar-me por isso leio muito menos do que lia. O último livro que li foi ‘O Ultimo Papa’ de Luís Miguel Rocha que achei bastante interessante mas de facto, o livro da minha vida foi “Viagem ao mundo da droga”. Li-o quando tinha 15 anos e marcou-me e perturbou-me muito.”

 

Quando comparada, a sua infância: “foi completamente diferente da dos meus netos” explica “fazíamos muito vida de rua, andávamos de bicicleta, íamos para o clube de ténis, muita praia, muitos amigos para falar, rir, muitas festas em casas particulares... Foi uma infância e uma adolescência privilegiadas! Agora é um perigo os miúdos andarem por aí sozinhos... passam os dias agarrados aos pc’s falam com os amigos online... tudo tão diferente!”

 

O olhar com que Patrícia olha para a geração dos seus filhos é de alguma desilusão:  “há muito pouca paciência para educar os filhos por isso deixam-nos fazer tudo o que querem para não se chatearem. Também há pouco tempo para eles e mesmo quando há... é mais giro estar no face... uma tristeza! “

 

“É claro que eu tive sorte: não trabalhava por isso a minha vida girava a volta dos meus 4 filhos ,tinha todo o tempo do mundo para eles que só ‘saíram de casa’ quando entraram no primeiro ano da escola. Hoje a maior parte dos pais trabalha a tempo inteiro, como acontece com os meus filhos e noras, e as crianças vão desde muito pequenas para as creches e jardins infantis.”

 

“Por outro lado, nós, Avós, estamos muito mais presentes e ajudamos mais. Isso faz com que tenhamos uma relação mais próxima com os netos do que tínhamos com os nossos avós. Os meus avós paternos eram distantes e havia até um certo medo deles mas apesar de haver mais respeito, aprendi muito com os meus avós do lado da minha mãe que alinhavam connosco, levavam-nos a passear, brincavam...”

 

A Avó Patrícia tem 5 filhos: Filipa, Diogo, Carlota, Duarte e Francisca. Embora os três últimos ainda não tenham filhos, os três mais velhos já lhe deram 7 netos: o Vasco de 12 anos, o Patrick de  8, a Iris de 10  e a Bruna de 6 são filhos da Filipa, a mais velha; o Lourenço de 7 anos é filho do Diogo e o Denis de 11 anos e a Benedita de 5, são filhos da Carlota.

“A minha vida ficou mais completa com a vinda destes amores. Obrigaram-me a reorganizar as minhas prioridades. E talvez de uma forma um bocado estúpida, comecei a considerar os meus filhos mais adultos desde que eles foram pais.” Confessa a rir.

 

De facto, quando soube que ia ser Avó pela primeira vez, Patrícia ficou “extasiada!”. Acompanhou a gravidez da Filipa e quando o Vasco nasceu “foi uma alegria muito grande, como se fosse um parto mas sem dor. Adorei cada minuto e senti o mesmo com cada um dos meus netos”

 

“E tenho um prazer imenso com o meu papel de Avó – já tive a minha dose com os meus filhos. Só quando me é pedido é que dou a minha opinião mas sim, de vez em quando lá sai a frase ‘no meu tempo...’ Eles riem! ”

 

As palavras são poucas para a Avó Patrícia descrever os netos: “Os meus netos, a quem francamente dou mais liberdade do que os pais (ehehehe), são os seres mais maravilhosos do mundo: o Vasco é um miúdo calmo, responsável sensato e bonito... o Denis é  ingénuo, ruidoso, decidido, simpático. A Íris é curiosa, enérgica, impaciente, "doida", divertida e amorosa, o Patrick é tímido, frenético e difícil, o Lourenço é doce, , , interessado, solitário e especial, a Bruna é simpática, , determinada, amorosa, , tranquila, e a Benedita é fácil atrevida, engraçada, alegre e doce.  Não me esqueço de a ir buscar à Misericórdia, tinha ela 3 anos e ela fazer questão de trazer o meu cão à trela. Era lindo de se ver porque o cão é o dobro dela...tenho fotografias espectaculares dos dois! “

 

As novas tecnologias com que Patrícia tanto implica, “Não consigo tirar o Denis de casa para irmos à praia ou jogar ao que quer que seja porque tem sempre o nariz enfiado no pc!”, são um pau de dois bicos: “o Whatsapp foi o que de melhor se fez em tecnologia... os quatro filhos da Filipa vivem em Inglaterra e falamos regularmente por essa via. Claro que não é a mesma coisa que estar com eles porque estão sempre na palhaçada, quase não dá para me inteirar do dia a dia deles... e é evidente que a relação que tenho com os netos que vivem cá e com quem estou mais ou menos 3 vezes por semana tem que ser diferente! “

 

Ser Avó para Patrícia é como “ser uma segunda mãe porque ninguém, tirando dos pais, gosta mais deles do que nós!” Isto vale também para o Avô Henrique que é “um super avô principalmente para o Denis e a Benedita que vivem com ele. Acompanha-os em tudo e é quem passa todo o tempo do mundo com eles, é mais que pai deles!”

 

E apesar de achar que não conquistou nada de especialmente interessante na sua vida, casar com o homem de quem gostava e ter cinco filhos que adora e que são todos pessoas bem formadas é uma enorme conquista.

O seu maior medo é morrer “é um caminho muito solitário” e que os netos não gostem dela e o maior sonho que tem “é deixar os meus filhos orientados financeiramente e claro, ganhar o euromilhões com parte dos quais faria uma viagem à Eurodisney com os netos todos.”

Avó da Semana: MARIA DA GLÓRIA SEMEDO

05/01/2020

Estava a um milímetro de me apaixonar irreversivelmente pelo meu primeiro neto quando percebi que estava a sentir  o mesmo que tinha sentido com meus filhos, ou seja, a mesma responsabilidade.

 

Confesso que hesitei antes de escrever este texto. Porque todas as Avós que têm dado o seu testemunho, são Avós muito dedicadas, que parece que, basicamente, vivem para os netos. Só duas Avós, até agora, disseram alguma coisa como “gosto muito dos meus netos mas não quero tomar conta de crianças.” E uma delas foi quase insultada!

Eu tenho quatro netos, o Marco, com 4 anos, o Martim com 2, a Mariana também com 2 e o Rui com um. Adoro-os. Adoro que os meus filhos os tragam cá a casa, o que fazem pelo menos uma vez por semana, adoro ir a casa deles e estar com eles. Mas... q.b.

É que sabem, eu não sou Mãe deles. Sim, eu sei que estão a pensar “ora, nem eu, e o que é que isso tem?”. Tem que a minha história de vida se calhar me fez reagir aos meus netos duma maneira um bocadinho diferente. Tem que responsabilidade é uma palavra que se colou a mim com supercola3 e eu não consigo sacudi-la das “minhas costas”.

Vou explicar: divorciei-me muito cedo e o meu marido desapareceu do mapa. Nunca me ajudou com coisa nenhuma e eu tive que me desembrulhar sozinha para criar os meus dois filhos. Foi difícil, muito difícil, posso assegurar-lhes. Felizmente tivemos um final feliz, eles e eu. Os dois, são homens de que qualquer  Mãe se orgulharia, honestos, leais, trabalhadores, uns maridos exemplares e uns pais absolutamente irrepreensíveis. Às vezes, quando olho para eles pergunto-me como é que no meio de tanta complicação consegui – conseguimos – chegar a tão bom porto.

E, de alguma forma, o problema está aí: quando chegámos a esse bom porto eu suspirei de alívio e dei o meu trabalho por concluído.

E então vieram os netos. Não é possível, deixarmos de ficar extasiados com aqueles seres minúsculos nos nossos braços,  quando eles ficam enrolados ao nosso colo, ou quando correm para nós a chamarem-nos “Vó”.

Estava a um milímetro de me apaixonar irreversivelmente quando percebi que estava a sentir mais ou menos o mesmo que tinha sentido com meus filhos,ou seja, a mesma responsabilidade.

 

Tenho lido, nos testemunhos que semanalmente são dados aqui, que ser Avó é óptimo porque é amor sem responsabilidade, mas não é assim que eu sinto. Eu sinto-me responsável. E sinto que já fiz o meu trabalho, que já me levantei às sete da manhã anos a fio porque essa era a hora a que eles acordavam e por isso aqui vamos nós para a escola ou para um parque qualquer andar de baloiço, ou que já deixei de ir passar fins-de-semana fora anos a fio porque não tinha com quem os deixar e quem é que quer ir passar um fim-de-semana com uma mulher e dois filhos?

O que eu sinto é que hoje conquistei uma liberdade– nunca voltei a casar– de que não quero abdicar. Não me apetece levantar-me cedo ao fim de semana, passar as manhãs de domingo nos parques a empurrar baloiços, nem deixar de ir para fora porque os meus filhos foram eles passar o fim-de-semana algures e deixaram os meus netos comigo. É a vez deles. Quando saio com os meus netos, um dos pais vai também.

Os meus filhos – e noras – sabem desta minha limitação e não me impõem os netos.

Mas também confesso que não vejo a hora dos meus netos serem “gente” com idade para saírem comigo, terem conversas de gente crescida, ou irmos ao cinema ver um filme que não seja de desenhos animados... 

Avó da Semana: LUISA FREITAS

01/04/2017

"Todos os dias dou graças a Deus que as novas tecnologias existam porque me aproximam dos meus netos e filhos que vivem longe de mim."

 

 

O meu nome é Maria Luísa Freitas. Vivo no Funchal onde apenas o mais novo dos meus três filhos, vive também. O meu filho mais velho,vive em Barcelona e o do meio em Lisboa.

 

Os dois netos que tenho,o Alexandre que tem dois anos e o Gonçalo que tem apenas um mês e meio, ainda não têm qualquer noção do que são gadjets ou novas tecnologias, mas eu por mim todos os dias dou graças a Deus que elas existam porque como eles são filhos dos meus filhos mais velhos, isso significa que vivem longe de mim, e o skype, os computadores, os telemóveis com máquinas fotográficas incorporadas aproximam-nos muitíssimo: todos os dias eu falo com os meus filhos, eles mandam-me imensas fotografias e vídeos dos netos e assim eu sinto-me bem mais perto deles. Isto era impossível há poucos anos!

 

De ambas as vezes eu ui a primeira pessoa a saber que ia ser Avó o que me deixou especialmente contente e quando lhes peguei ao colo pela primeira vez e olhei para aquelas carinhas a emoção tomou conta de mim duma maneira inexplicável. Estava ali a continuação da minha família!

 

O Alexandre está na creche – o Gonçalo ainda está com a Mãe em licença de parto mas em princípio também irá para a creche – e a minha nora diz que ele gosta muito, que quando o vai buscar ele está sempre muito bem disposto. Hoje em dia as Mães já interiorizaram que o caminho dos filhos passa pelas creches e não ficam mais angustiadas como no meu tempo em que não era assim tão normal eles separarem-se de nós tão pequeninos.

 

É nas férias dele que eu me “vingo”: voo para Barcelona e não me canso da estar com ele. Na última vez, em Agosto, eu punha-o ao meu colo, cantava canções típicas da Madeira e assim que me calava ele metia-me as mãos na boca para eu continuar a cantar! É um miúdo muito interessado e adora livros. Tem já um biblioteca organizada em espanhol e em português.

 

O Gonçalo é muito parecido comigo e eu fico toda orgulhosa disso, mas com um mês e meio ainda só posso dizer que fico completamente babada com ele!

 

Confesso que sou vaidosa mas tenho um gosto requintado embora não exuberante, visto-me e pinto-me conforme as ocasiões e adoro ver como as minhas noras trazem os meus netos sempre muito bem vestidos e arranjados.

 

Na minha opinião uma Avó não substitui os pais na educação dos netos, nem isso me passaria pela cabeça, mas ajuda muito na formação dos netos nomeadamente na transmissão de valores importantes e tenho muita pena que eles vivam longe de mim, porque o elo entre Avós e netos é obviamente mais forte quando estamos presentes no dia a dia.

 

Gosto de dar presentes “para a vida” porque quero que um dia mais tarde eles saibam quem eu fui e me recordem com amor.

Avó da Semana: ISABEL DINIZ DA GAMA

19/03/2017

Foi para festejar os seus anos ­— em que, segundo a sua neta Madalena,  ela merecia ter como convidado o George Clooney — que os netos lhe prepararam uma surpresa muito especial...

 

Ser Avó é especial e todos os domingos percebemos isso ao “ouvir falar” as Avós que partilham connosco os seus sentimentos em relação a um papel tão marcante na vida de qualquer neto.

Isabel Diniz da Gama é Assistente Social, vive em Lisboa, acabou de fazer 70 anos e não gosta de falar dela própria, por isso “arranjámos” quem o fizesse: os seu 12 netos.

Foi para festejar os seus anos ­— em que, segundo a sua neta Madalena, a sua neta mais velha, de 19 anos, ela merecia ter como convidado o George Clooney — que eles lhe prepararam uma surpresa muito especial, tão especial como a Avó é para eles: um livro em que a descrevem e ao que ela representa para eles. Por isso, esta semana, em vez de uma Avó a falar do netos, temos os netos a falar duma Avó. Porque não?

Muito “alegre e positiva, é como se fosse um arco-íris porque está sempre animada e nada a faz parar, não só na vida como também dentro do carro, a guiar - nem mesmo a polícia” diz Teresinha de 17 anos e Madalena acrescenta que se a Avó fosse um objecto seria “uma trotinete não e acho que não preciso de justificar porquê! (risos)!”

No entanto, por mais depressa que ande, a pontualidade não é, definitivamente, o seu forte, e  ‘Vão sem mim que eu vou lá ter’ dos Deolinda, a sua banda preferida é, segundo o seu neto número 5, Pedro, de 12 anos, a música que mais condiz com ela: “porque a avó é muito distraída e preguiçosa.”.

Mas, na realidade nada disso tem importância porque “a sua não pontualidade ajudou-me a crescer e a perceber que a vida não se vive ao segundo” (Teresinha)

É provavelmente a alegria que a faz ter uma juventude de espírito notável: “Muitas vezes parece que tem 15 anos, que é uma sábia pessoa de 15 anos.” afirma Lourenço, de 15 anos, o  seu terceiro neto, “Eu encaro-a mais como um amigo pois é alguém que eu tenho sempre a certeza que me vai perceber, neste caso até melhor do que eu mesmo me percebo!”

A sabedoria é uma característica que todos os netos lhe reconhecem: “Sempre que estou com a avó aprendo uma nova coisa” diz Vasco  de 12 anos, o neto numero 4. “Se a Avó fosse uma cor seria branco porque dá para desenhar qualquer coisa. Todos os dias a Avó desenha uma coisa diferente com uma cor diferente na nossa vida “ declara Madalena, enquanto  Tomás de 7 anos acha que se a Avó fosse um objecto seria um “livro, porque nos ensina muita coisa.” Já Teresinha agradece a Isabel “a força e a sabedoria que nos transmite e principalmente pelas sábias conversas que me ajudam a ultrapassar os obstáculos que Deus põe na minha vida.”

A disponibilidade para estar e ajudar os netos é outra das suas grandes qualidades, nomeadamente quanto ao seu neto mais novo, o Zé Maria de 3 anos: “a Avó vai-me buscar à escola muitas vezes.”, quanto ao Tomás:  “A Avó é divertida e faz muitos programas connosco; gosta muito de jogar Catan.”, e quanto ao Pedro, “A avó ajuda-me sempre mesmo quando estou a fazer birras, a avó é como uma segunda mãe está sempre a ajudar-me.” Eduardo (Duda) tem 10 anos e é taxativo: “numa palavra, a Avó é disponível e isso é um dom muito especial que não é para todas as Avós!”

Mas que não se pense que Isabel Diniz da Gama, lá por andar sempre numa roda viva com todos estes netos, descura a sua aparência física. Adora apanhar sol e estar sempre bronzeada, como assegura Eduardo e segundo Sofia (Xuxu) a neta que se segue, “se a Avó fosse um objecto, seria um livro de dieta porque a Avó está sempre com a cena das dietas.”, o que é uma complicação porque também é gulosa, conforme nos contam Pedro: “A Avó é uma pessoa doce, muito simpática e gulosa como eu.”, e Tomás: “a Avó é muito doce e gulosa.”. Deve ser por isso que “a avó anda sempre com uma garrafa de chá” teoriza Vasco.

Seja como for a “Avó é como as girafas de papel que são giras e têm uma franja” explica a Maria de 3 anos ou “como os cavalos que são lindos!” diz António o seu antepenúltimo neto, com 4 anos. “É uma princesa.”, acrescenta Maria.

As palavras com que os netos a definem não cabem neste texto mas há mais algumas que não resistimos a reescrever:

“Se a Avó fosse uma cor seria amarelo porque é a cor da luz e a avó é quem me ilumina.”, afirma Pedro. Vasco e Eduardo são da mesma opinião mas porque o amarelo é a cor da alegria. Lourenço prefere o azul “porque é a cor do céu que é algo sem limites como a minha avozinha.”

Pedro está de acordo com Lourenço, uma vez que se a Avó fosse um sítio seria “o Universo porque em qualquer sítio que esteja a avó está no meu coração.” Aliás, para ele, ela seria um elefante pela mesma razão: “ porque ocupa um espaço muito grade no meu coração.”

Para Tomás a Avó podia perfeitamente ser “uma Hiena, porque a avó tem muitas pintas.”, e para Maria um “unicórnio porque são muito giros e eu gosto de animais”

Mas é António que dá a resposta mais engraçada à pergunta: e se a Avó fosse um objecto: seria “cão porque têm as caras iguais às pessoas”!

 

MAS NUMA PALAVRA A AVÓ É: muito LINDA porque dá bons abracinhos  (António) 

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